sábado, 25 de outubro de 2008

Vídeo Pedreira Biscoitos

terça-feira, 7 de outubro de 2008

aditivos alimentares e indústria

http://video.google.com/videosearch?q=matrix+food&www_google_domain=www.google.com&emb=0&aq=f#q=matrix%20pig%20food&emb=0

Veganismo

http://video.google.com/videoplay?docid=6149317978842675089

Não se pretende obrigar todos a serem vegetarianos, mas a mensagem é bem clara!

somos todos parte da máquina, do sistema e temos todos o poder, o direito e do DEVER
de fazermos escolhas, de forma CONSCIENTE, e não IGNORANTE!

Vejam o vídeo!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cidadania Activa

Este é um exemplo de cidadania e consciência ambiental activa. No seguimento de uma visita de cerca de 10 elementos ao local, foi possível constatar a dimensão deste atentado. Felizmente as obras foram paradas no dia seguinte...

O texto seguinte foi retirado de: Diário do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores

Por Adalberto Couto e Vasco Silva (Gê-Questa)

Pedreira destroi espécies protegidas

Cinco camiões carregados de pedra cruzam-se com o grupo de cerca de uma dezena de pessoas, nos poucos minutos que demoram a percorrer a pé o trajecto entre os automóveis e uma alegada pedreira ilegal, na zona dos Biscoitos. Ao longo do caminho de terra batida, é visível a destruição de diversas espécies endémicas protegidas, atropeladas pelas viaturas pesadas que todos os dias fazem aquele percurso. Mas a imagem pior escondia-se mais à frente. A visita de estudo, na qual participam pessoas ligadas à área do ambiente, representantes de associações ambientalistas e o BE/Açores, foi organizada por Adalberto Couto, licenciado em Gestão e Conservação da Natureza, e Mestrando também em Gestão e Conservação da Natureza do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, para denunciar uma situação que o “entristece”: a alegada extracção ilegal de inertes pelo Consórcio Mota-Engil, Zagope e Marques, SA, responsável pela obra da via-rápida Vitorino Nemésio. “Trata-se de uma extracção ilegal, sem qualquer licença e, como tal, sem qualquer estudo de impacto ambiental positivo ou negativo”, afirma, sublinhando que, sendo assim, “as pessoas fazem o que lhes apetece, sem a preocupação com a recuperação paisagística e com os cuidados a ter com o ambiente”. “É uma exploração selvagem”, acrescenta, tendo como ruído de fundo o roncar do motor de três camiões e de dois caterpillars, que escavam incessantemente a paisagem de pedra emoldurada pelo verde de diversas espécies protegidas. A Erica scoparia ssp. azorica (Urse), a Laurus azorica (Louro da Terra), a Juniperus brevifolia (Cedro do Mato) e a Myrsine retusa (Tamujo) são algumas das plantas endémicas alegadamente em perigo. “Existem aqui algumas espécies endémicas com estatuto de protecção, algumas nativas, e nada disso está a ser tido em conta”, refere. Depois de alertar diversas entidades com competência na matéria e de fazer uma queixa na GNR, sem qualquer sucesso, Adalberto Couto decidiu denunciar publicamente a situação. “Fui alertando algumas pessoas que poderiam ter alguma influência no sentido de parar a obra, fiz uma denúncia na GNR, pedi que me acompanhassem, mostrei o local, mas nada se passou e, como podem ver, as máquinas continuam a trabalhar a um ritmo deveras preocupante”, conta. “Não queria que as coisas tomassem estas proporções, mas visto que a obra continua decidi alertar os órgãos de comunicação social”, continua. Para além desta visita de estudo, Adalberto Couto decidiu promover também um abaixo-assinado dirigido a diversas entidades ligadas à área ambiental, exigindo a suspensão imediata da alegada extracção ilegal de inertes. “Estamos a recolher algumas assinaturas, para demonstrar a nossa preocupação e fazer avançar o processo de paragem das máquinas”, adianta. Sem esconder a tristeza no olhar perante o cenário de destruição à sua volta, Adalberto Couto admite, no entanto, não saber o que fazer mais para parar aquilo que considera ser um “crime ambiental”. “A partir daqui só se convocar uma manifestação e bloquear a entrada e saída dos camiões”, diz, com um visível sentimento de impotência. Contactado por DI, António Cardoso, responsável pela obra da via-rápida, preferiu não prestar declarações sobre esta matéria.

O que diz a lei
A extracção de inertes na zona dos Biscoitos pelo Consórcio Mota-Engil, Zagope e Marques, SA, responsável pela obra da via-rápida Vitorino Nemésio, viola, segundo Adalberto Couto, “todas as leis possíveis no que se refere à exploração de pedreiras”, nomeadamente o Decreto Lei n.º 270/2001, de 6 de Outubro. Adalberto Couto acrescenta, por outro lado, que “de acordo com uma leitura conjugada da alínea 1, do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 316/89, de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 196/90, de 18 de Junho, que procedeu à publicação da Convenção de Berna, e do disposto nos avisos n.º 74/92, de 7 de Março, e no Aviso n.º 205/95, de 8 de Agosto, são proibidas a colheita, apanha, corte ou arranque intencionais de espécies protegidas, assim como a deterioração intencional dos respectivos habitats”.
Gê-Questa apresenta queixa ao Provedor de Justiça
A Gê-Questa vai avançar com uma queixa ao Provedor de Justiça sobre a alegada extracção ilegal de inertes na zona dos Biscoitos pelo Consórcio Mota-Engil, Zagope e Marques, SA, responsável pela obra da via-rápida Vitorino Nemésio, garantiu quinta-feira o presidente da associação ambientalista terceirense. Durante uma visita de estudo ao local, Vasco Silva, doutorando do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e Presidente da Gê-Questa, adiantou que a associação vai também alertar a secretaria regional do Ambiente e do Mar e a Câmara Municipal da Praia da Vitória para o assunto.“Esperamos que esta situação melhore, nem que seja através da sua legalização”, afirmou o responsável, defendendo que “já que estão a extrair pelo menos tomem a iniciativa de fazer depois um plano de restauro ambiental desta área, para não ficar como muitas outras da nossa ilha e do arquipélago, que se encontram completamente ao abandono, com o chão nu, o que é propício à invasão de infestantes e outras situações problemáticas”.No entender do presidente da Gê-Questa, “há claramente questões ilegais aqui, o que não acontece por falta de conhecimento das autoridades”.“Sendo uma extracção de bagacina, tem de ter um plano de pedreira, que não tem, um plano de restauro ambiental, que não tem, e um estudo de impacto ambiental, que não tem, para além de não estar a cumprir questões de segurança laboral”, enumera.“Temos conhecimento de casos em que pequenos agricultores extraem pequenas quantidades nos seus terrenos e são penalizados fortemente por isso, o que achamos bem, mas depois grandes construtoras, por qualquer razão que não percebemos muito bem, fazem-no à vista de toda a gente e não são penalizadas”, acrescenta.Vasco Silva salienta que “ a lei é feita por alguma razão, é para todos e tem de ser cumprida”.
(In Diário Insular)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

link

http://br.youtube.com/watch?v=_93vzMNp77w

code

Código para o vídeo no Youtube:

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Biorremediação

Uma planta herbácea que cresce em terrenos contaminados com metais pesados está ajudando cientistas a entenderem como recuperar este tipo de solo, diz um estudo publicado nesta segunda-feira (21) pela revista britânica "Nature".

As pesquisas genéticas realizadas pela Universidade alemã de Heidelberg têm como finalidade destrinchar os mistérios da Arabidopsis halleri, uma das poucas plantas adaptadas a este tipo de terreno.

A Arabidopsis halleri, uma herbácea pouco comum da família brassicacea, extrai do solo as substâncias tóxicas e, por meio de um sistema de bombeamento, as envia das raízes para as folhas, onde se concentram para defender a planta de insetos e de agentes patogênicos.

Os cientistas alemães descobriram que esta planta tem três cópias do gene HMA4 quando a compararam com sua irmã, a Arabidopsis thaliana, que só tem um e que não consegue sobreviver em locais contaminados com metais pesados, diz o estudo.

Quando este gene foi transplantado para a Arabidopsis thaliana, ela se tornou mais resistente aos metais pesados, mas não o suficiente. A autora principal do estudo, Ute Kraemer, explicou que há outros genes envolvidos no processo que ainda não foram totalmente identificados.

No entanto, o efeito de acumulação e tolerância aos metais é muito amplo no HMA4, por isto a "boa notícia" é que o número de genes adicionais necessários para ter uma planta destas características é baixo (entre um e dez), acrescentou.

A pesquisadora alemã disse, que, por causa da pouca biomassa da Arabidopsis halleri, seria inviável economicamente limpar os terrenos contaminados com esta planta, já que em teoria seriam necessários aproximadamente cem anos para regenerar um solo moderadamente contaminado.

A solução é aumentar a produção de biomassa nesta variedade ou potenciar geneticamente outras plantas mais frondosas da mesma família da Brassica juncea (planta da mostarda) para que sobrevivam nestes terrenos inóspitos e se comportem como a Arabidopsis halleri.

Os terrenos contaminados com metais pesados existem em grande quantidade no mundo e estão se transformando em um grave problema na Europa, sobretudo na Europa Oriental, na China e na Índia. (Fonte: Folha Online)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

SOS-Terceira

Actividades SOS-Terceira /MEA

em 2008:
Encontro Socio-Ambiental Porto Martins

A realizar:
Acção Sensibilização São Mateus (Terreiro)

Educação Ambiental

Bem vindos ao meu blog do Mestrado em Educação Ambiental!

Pretende-se que este seja mais um espaço de reflexão, discussão de conceitos e partilha de conhecimentos e ideias!

Estejam à vontade para contribuírem com críticas ou sugestões.

Um abraço,

Carlos